O Concurso Curta Ecofalante é um estímulo à produção audiovisual brasileira, incentivando aqueles que estão no início de suas carreiras. Apresentamos uma seleção criteriosa de filmes universitários, de alunos de escolas técnicas e de cursos livres de cinema. Os filmes concorrem a Melhor Curta Ecofalante e Melhor Filme pelo Público.
7. Concurso Curta Ecofalante
Um Estímulo a Jovens Realizadores
A partir da 9a edição da Mostra, o critério estabelecido para a inscrição dos filmes no Concurso Curta foi ampliado para abarcar temáticas que dialoguem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU na Agenda 2030. Criada em 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um plano de ação para os próximos 15 anos com objetivos que visam ao desenvolvimento sustentável do planeta – são 17 ODS, que abrangem temas como erradicação da pobreza, combate às mudanças climáticas e redução de desigualdades. Em sua 13a edição, a Mostra selecionou, para o Concurso Curta Ecofalante, 25 filmes de 13 estados.
Filmes
Júri
É cineasta, pesquisadora e professora na Faculdade de Educação da UFMG, onde coordena o Laboratório de Práticas Audiovisuais (LAPA) e o Laboratório e Arquivo de Imagem e Som (LAIS). Sua pesquisa envolve processos de criação realizados com coletivos e cineastas ameríndios e do campo. Entre os filmes que dirigiu, estão os longas-metragens Ô, de casa! (2007) e Homem-peixe (2017). É autora dos livros Da cena do contato ao inacabamento da história (Edufba, 2017) e Aprender com imagens (LAPA, 2022). Em 2016, sua tese de doutorado foi agraciada com o prêmio Eduardo Peñuela Cañizal de Melhor Tese, concedido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação Social (Compós). Atualmente, integra a coordenação da Rede Kino - Rede Latino-Americana de Educação Cinema e Audiovisual (gestão 2022-2024).
Formada pela Escuela Internacional de Cine y TV em Cuba (EICTV, Cuba). Membra do Center Frame's Core Community (UK) da APAN - Associação de Profissionais Audiovisuais Negros. Integra a Rede de Talentos no Projeto Paradiso. É fundadora da produtora Pàttàki Audiovisual. Foi homenageada na 5a edição do Cabíria Festival (2023) e na 4ª edição da Mostra de Cinema Negro de Sergipe – Egbé (2019). Recebeu da Assembleia Legislativa de Sergipe e da Câmara Municipal de Aracaju a Comenda Maria Beatriz Nascimento (2018) e a Moção de Aplausos (2023) pela contribuição à cultura em Sergipe, representando as mulheres negras e nordestinas em espaços de direção. Recentemente co-dirigiu a série Histórias Impossíveis na Rede Globo (2023). Seus filmes foram exibidos em festivais, galerias e VOD como Sundance, Rotterdam, BFI London, Toulouse, Womxn in Windows, One Story Up, Hangar, entre outros. Seus projetos receberam fundos e participaram de importantes laboratórios e mercados nacionais e internacionais.
Lucas H. Rossi dos Santos é produtor e realizador negro nascido em
Piracicaba e radicado no Rio de Janeiro. Juntos, seus curta-metragens O
Vestido de Myriam (2017), Ser Feliz no Vão (2020) e Atordoado, Eu
Permaneço Atento (2020) somam cerca de 300 seleções ao redor do mundo e
diversos prêmios. Como produtor colaborou em séries e longas como A
Morte Habita à Noite, Eu Sou Maria, Malês, Se a vida começasse
agora, Canastra Suja, Candelária, Vizinhos, Matches, Body By
Beth entre outros, além de curtas premiados como Ao final da
conversa, eles se despedem com um abraço, Repulsa, Auto-falo e Último Domingo. Lançou em 2023 seu primeiro longa-metragem Othelo, O
Grande, que ganhou melhor documentário no Festival do Rio e agora em
2024 estreia nas salas de cinema no segundo semestre.