A Competição Latino-Americana abriga títulos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela, em um total de 30 obras. Os filmes concorrem a "Melhor Longa-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 15.000,00; "Melhor Curta-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 5.000,00, e "Melhor Filme Pelo Público".
Competição Curta-Metragem
de Saulo França, produtor
Neste segundo ano de pandemia de covid-19, a Mostra Ecofalante de Cinema prepara sua décima edição e, acompanhando o momento histórico, sua segunda edição totalmente online. Após mais de um ano de crise sanitária, a surpresa foi grande ao constatar que o número de filmes inscritos para a seção Competitiva Latino-Americana não foi menor do que em 2020, pelo contrário: 598 obras de 18 países se inscreveram, 13% a mais do que no ano passado! Esse fato testemunha não só a afirmação da Mostra Ecofalante enquanto janela de exibição da produção cinematográfica socioambiental do continente, mas também a pujança do cinema latino-americano, não obstante a instabilidade das políticas públicas para o setor na região.
Filmes
Júri
Cristina Amaral nasceu em São Paulo e formou-se em Cinema na Escola de Comunicações e Artes – USP nos anos 80. Iniciou sua carreira em 1985 no filme NÓS DE VALOR, NÓS DE FATO (um curta-metragem), de Denoy de Oliveira e desde então assinou a montagem de diversos diretores, como Carlos Reichenbach, Guilherme de Almeida Prado, Edgar Navarro e Andrea Tonacci, com quem criou em 1997 a Extrema Produções Artísticas, que mantém até hoje. Dentre os principais trabalhos estão Serras da Desordem (2006), de Tonacci e Falsa Loura (2007) de Reichenbach.
Documentarista e antropóloga. Organizadora do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico desde 1997. Curadora das mostras: Cinema, Território Ameríndio e Política e Palavra no Documentário Sesc Minas); Cinema de Autoria Indígena (Cine SESC SP), Mekukradjá: Círculo de Saberes indígenas e Outros Olhares: Cinema Indígena (Itaú Cultural, SP). Dirigiu irigiu os longas: O Jucá da Volta (co-direção Nêgo Bispo); Nos olhos de Mariquinha (co-direção: Cláudia Mesquita), Um Olhar sobre os quilombos no Brasil (co-direção Cida Reis); Salve Maria (co-direção Cida Reis e Pedro Portella); Aqui favela, o rap representa (co-direção Rodrigo Siqueira).
Mário Branquinho é diretor do CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, o mais antigo festival de cinema ambiental de Portugal e um dos mais antigos do mundo, já em sua 27ª edição. Técnico Superior do Município de Seia, formado em ciências sociais e mestre em animação artística, alia as duas paixões, o ambiente e a cultura, em numerosos projetos. Além do CineEco, é programador da Casa da Cultura de Seia, dirige o Festival Seia Jazz & Blues e esteve na fundação, em 2013, da Green Film Network, uma rede de 40 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As hiper mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University London. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.