30 de maio de 2019

8ª Mostra Ecofalante tem mais de 40 debates

Além dos 133 filmes, a 8ª Mostra Ecofalante terá 42 debates e 18 bate-papos com realizadores e convidados especiais. Conheça todos os debates e bate-papos desta edição:

PANORAMA HISTÓRICO: A Crise das Utopias e o Cinema Militante Pós-68

O Panorama Histórico traz filmes clássicos de diretores renomados que nos oferecem um outro olhar para a questão ambiental. A Crise das Utopias e o Cinema Militante Pós-68 é o tema deste ano e traz obras primas assinadas por diretores do cinema mundial como Agnès Varda, Michelangelo Antonioni, Chris Marker e Glauber Rocha, entre outros. Inédita, a seleção reflete sobre o mundo e a sociedade que se seguiram à grande efervescência cultural dos anos 1960.

DEBATE: O FIM DAS UTOPIAS
sexta-feira, 7 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de Liciane Mamede e participação dos convidados Mateus Araújo e o francês Vincent Jacques
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DEBATE: CINEMA MILITANTE
domingo, 9 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com Julia Katharine, Diego Paulino e Nicolau Bruno
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Este ano, o Panorama Histórico da Mostra Ecofalante propõe uma reflexão sobre o mundo e a sociedade que se seguiram à grande efervescência cultural dos anos 1960, aos sonhos de revolução, às promessas de uma vida mais fraternal e libertária. O que se seguiu à queda das perspectivas utópicas, de grandes mudanças? Nunca o cinema acompanhou tão de perto um processo histórico. O que esses filmes conseguiram registrar? Qual nova leitura podemos fazer desses registros, com décadas de distância e novas rupturas? Nossos convidados vão debater “O Fim das Utopias” e a produção do “Cinema Militante”.

HOMENAGEM: SILVIO TENDLER

HOMENAGEM
Sábado, 8 de junho, às 20h10, no Reserva Cultural
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Referência da cinematografia brasileira, o carioca Silvio Tendler é homenageado pela Mostra Ecofalante, que exibe onze de suas mais marcantes obras. O cineasta é conhecido por abordar em seus filmes personalidades como os ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubitschek, o cineasta Glauber Rocha e Milton Santos, considerado como um dos maiores geógrafos do mundo. A partir dos anos 2010, começou a focar sua lente em questões socioambientais, com os filmes-denúncia sobre agrotóxicos, O Veneno Está na Mesa e O Veneno Está na Mesa 2.

Para homenagear este cineasta incontornável, convidamos dois frequentes colaboradores: o diretor de fotografia Lúcio Kodato e Vladimir Sacchetta, jornalista e pesquisador.

A homenagem irá acontecer no Reserva Cultural, dia 8 de junho, sábado, às 20h10, após a estreia de seu novo documentário O Fio da Meada, exibido às 18h40.

PANORAMA INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO

O Panorama Internacional Contemporâneo apresenta obras, em sua maioria inéditas no Brasil, de vitrines prestigiosas como os festivais de Cannes, Sundance, Roterdã, Locarno, Berlim, Leipzig, IDFA – Amsterdã (considerada a “Cannes” do cinema documental), entre outros. A programação foi organizada pela curadoria nas temáticas Cidades, Economia, Povos & Lugares, Recursos Naturais, Saúde, Sociobiodiversidade e Trabalho. Cada eixo é objeto de concorridos debates com especialistas e realizadores, uma tradição da Mostra Ecofalante.

DEBATE CIDADES: “Gentrificação vs. Trabalho Informal”.
Segunda-feira, 3 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de Fernando Túlio e participação dos convidados Luciana Itikawa , Bruno de Conti e Larissa Lacerda
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Este ano, os filmes da temática “Cidades” fazem um recorrido pela Ásia, com a exceção de um filme norte-americano, que revisita um projeto dos anos 60 de uma cidade protótipo do futuro. Pode-se dizer que em todos os casos, nos deparamos com o choque da modernidade, onde os ideais de progresso se confrontam duramente com a realidade de um mundo historicamente complexo, culturalmente diverso e, muitas vezes, resiliente.

O filme que precede o debate, Ecos de Istambul, explora a disputa que existe nas ruas das cidades entre o poder público e os comerciantes ambulantes, um embate semelhante ao que vemos em várias das nossas cidades. Na sequência do filme, exibido às 18h20, nossos convidados debaterão os impactos da “Gentrificação vs. Trabalho Informal” às 20h10.

DEBATE ECONOMIA: “O Custo Humano e Ambiental”
Quinta-feira, 6 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de Silvio Caccia Bava e participação dos convidados Tales Ab’Saber e Luiz Gonzaga Belluzzo
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Este ano, os filmes da temática “Economia” são bastante voltados para o impacto das decisões tomadas fora do âmbito governamental na economia global.

O foco do debate será o ataque à democracia e a suas consequências, ou a nova era corporativa que está se alastrando mundo afora. O filme que precederá e pautará o debate é Golpe Corporativo, documentário canadense que desenvolve as teorias do escritor e filósofo político canadense John Ralston Saul, elaboradas no livro de 1994 The Unconscious Civilization, onde arriscava o pensamento ainda não disseminado da ameaça que o ressurgimento e consolidação do poder das corporações representava para a democracia a nível global. “O Custo Humano e Ambiental” dessa nova realidade da economia global é o que será debatido pelos convidados, após a exibição do filme, às 18h30.

O Debate será mediado pelo sociólogo e jornalista Silvio Caccia Bava, e irá acontecer no Reserva Cultural, no dia 6 de junho, quinta-feira, às 20h10.

DEBATE POVOS & LUGARES: “Escombros do Consumo”,
Terça-feira, 4 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de Daniela Chiaretti e participação dos convidados Demétrio Magnoli e Isleide Fontenelle
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A temática “Povos & Lugares” é a mais tradicional da Mostra Ecofalante. Presente em todas as edições do evento, ela nos revela olhares para a alteridade e reflexos de nossa realidade em outros universos.

Este ano, os filmes desta programação passam por comunidades tradicionais que lutam por manter suas tradições, outras que procuram recuperar algo de sua essência perdida, outras, ainda, que se organizam e criam novas “comunidades” em torno a atividades econômicas resultantes da sociedade de consumo (como é o caso da “comunidade” que reside e trabalha na proximidade do maior lixão de eletrônicos no mundo, em Gana, na África ocidental).

O filme que retrata essa comunidade, Bem-Vindo a Sodoma, será exibido antes do debate “Escombros do Consumo”, às 18h30. Depois da sessão, nossos convidados debatem as repercussões da sociedade de (hiper)consumo e o impacto nas comunidades que vivem no outro lado do espectro da cadeia criada por essa mesma sociedade: a do descarte.

O Debate irá acontecer no Reserva Cultural, no dia 4 de junho, terça-feira, às 20h10.

DEBATE RECURSOS NATURAIS: “Espólios de Guerra”.
Sábado, 1 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com os convidados José Arbex, Eduardo Viola e Prosper Dinganga
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Este ano, os filmes da temática “Recursos Naturais” trazem novamente relatos dos impactos da exploração dos recursos naturais a qualquer custo, seja ele humano e/ou ambiental. Do hemisfério norte ao hemisfério sul, o interesse e saúde de comunidades inteiras são amplamente ignorados pelas grandes empresas (mineradoras, petroleiras, madeireiras), não poucas vezes com o aval do Estado.

O filme que precede o debate, O Tribunal do Congo, procura justamente demonstrar como o governo não só fecha os olhos sobre os abusos cometidos contra os locais de uma das regiões mais ricas em minérios do mundo -o Congo Oriental-, como chega a promover violência e instabilidade, num ato descarado de cumplicidade com as multinacionais mineradoras. Na sequência do filme, exibido às 18h20, nosso convidados discutirão sobre a necessidade de responsabilizar os estados para que não haja mais “Espólios de Guerra”.

O Debate será mediado pela jornalista Amália Safatle, e irá acontecer no Reserva Cultural, no dia 1 de junho, sábado, às 20h10.

DEBATE SAÚDE: “A Luta pela Saúde”
Quarta-feira, 5 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de André Biernath e participação dos convidados Cláudia Collucci, Ésper Kallas e Micaela Cyrino
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Este ano, pela primeira vez, a Mostra apresenta uma programação com a temática “Saúde”. São filmes que retratam não somente o quão frágeis somos diante de epidemias, a avidez humana, guerras, mas também como pessoas se erguem e se organizam contra essas ameaças – sobretudo, contra a pior de todas: o descaso do poder público.

O filme que precede o debate, Mulheres contra a Aids, lembra o papel histórico que grupos de mulheres no mundo inteiro tiveram, e ainda têm, na luta contra o HIV/AIDS. Na sequência do filme, exibido às 18h50, nossos convidados falarão sobre a importância desses movimentos na “A Luta pela Saúde”.

O Debate será mediado pelo jornalista André Biernath, e irá acontecer no Reserva Cultural, dia 5 de junho, quarta-feira, às 20h10.

DEBATE SOCIOBIODIVERSIDADE: “Povos Tradicionais no Front de Batalha”
Sexta-feira, 31 de maio, 20h00 no Reserva Cultural
Com mediação de Leonardo Sakamoto e participação dos convidados Mauricio Torres, Tatiane Klein e Alceu Castilho
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Este ano, os filmes da temática “Sociobiodiversidade” – uma nova nomenclatura adotada pela Mostra que incorpora a ação equilibrada do ser humano na biodiversidade, como é o caso do uso e manejo dos recursos naturais pelas populações tradicionais, por exemplo- vão em duas direções: a da mobilização social na luta pela terra e da proteção dos animais, e a do impacto irreversível da atividade humana na terra, possivelmente criando até uma nova era geológica: o “antropoceno”.

O filme que precederá e pautará o debate, A Luta de Silas, é um retrato do ativista ambiental liberiano Silas Siakor e de sua luta contra o desmatamento das florestas que cobrem metade do seu país. Na sequência do filme, exibido às 18h30, nossos convidados farão um paralelo com “Povos Tradicionais no Front de Batalha” aqui no Brasil.

O Debate será mediado pelo jornalista Leonardo Sakamoto, e irá acontecer no Reserva Cultural, dia 31 de maio, sexta-feira, às 20h00.

DEBATE TRABALHO: “A Era da Desindustrialização?”
Domingo, 2 de junho, 20h10 no Reserva Cultural
Com mediação de Regiane Oliveira e participação dos convidados Pascal Raggi, Jacob Carlos Lima e José Dari Krein
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Este ano, a temática “Trabalho” traça uma linha histórica dos últimos 100 anos; desde as condições ultra-precárias do trabalho na mineração ainda no começo do século passado, passando por reminiscências de um passado “saudoso” do trabalho fabril no bloco soviético, até chegar ao futuro já omnipresente da automação nos países mais desenvolvidos.

A desindustrialização é o tema do debate que será precedido pela exibição do filme De Cinzas e Brasas, documentário francês sobre as comunidades afetadas pelo downsizing da planta de Renault-Flins, onde a maioria dos trabalhadores que ainda trabalham lá (um décimo da planta original) são terceirizados e têm contratos temporários. Na sequência do filme, exibido às 18h50, nossos convidados debaterão “A Era da Desindustrialização?”.

O Debate será mediado pela jornalista Regiane Oliveira, e irá acontecer no Reserva Cultural, no dia 2 de junho, domingo, às 20h10.

SESSÃO ESPECIAL: DEFENSORES AMBIENTAIS

DEBATE: “Luta Ambiental no Brasil”
Quinta, 30 de maio, 20h00, no Reserva Cultural
Com os convidados Ailton Krenak, Fábio Feldmann, Juana Kweitel e Marcelo Furtado
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Estreia do curta documentário #SomosProtetores: A Vida de Quem Cuida do Planeta e apresentação da nova iniciativa da ONU “Defensores Ambientais”.

A seguir, o debate traz uma reflexão sobre a luta dos povos tradicionais que estão na frente da luta ambiental no Brasil.

MOSTRA BRASIL MANIFESTO

O novo programa Mostra Brasil Manifesto traz títulos recentes assinados por diretores brasileiros de destaque, como “Amazônia, o Despertar da Florestania” da atriz Christiane Torloni e do cineasta Miguel Przewodowski; “Frans Krajcberg: Manifesto”, da realizadora Regina Jehá; a nova produção do premiado diretor Orlando Sena, “A Idade da Água”; o inédito “O Amigo do Rei”, de André D’Elia, (diretor de “Ser Tão Velho Cerrado”, vencedor em 2018 do prêmio de público da Mostra Ecofalante); e o longa-metragem, assinado por André di Mauro, “Humberto Mauro”, homenagem ao importante realizador pioneiro.

DEBATE, no LANÇAMENTO do filme A IDADE DA ÁGUA (Brasil, 2018, 82’), com o diretor Orlando Senna e convidados
Quinta-feira, 30 de maio, às 19h00 no Itaú Augusta
BATE-PAPO, após exibição do filme, com Orlando Senna
Sexta-feira 31 de maio, às 17h30, no CCSP

Um alerta sobre a questão da falta de água no planeta e sobre a cobiça internacional pela Amazônia, o maior reservatório de água doce do planeta. Além de concentrar 20% da água potável do mundo, a Amazônia é a região com maior possibilidade de manter seus mananciais nas próximas décadas, graças à umidade de sua floresta.

DEBATE após exibição do filme AMAZÔNIA, O DESPERTAR DA FLORESTANIA (Brasil, 2018, 111’) com os diretores Christiane Torloni & Miguel Przewodowski e convidados
Sexta-feira, 31 de maio, às 19h10 no Itaú Augusta
BATE-PAPO, após exibição do filme, com os diretores Christiane Torloni & Miguel Przewodowski
Sábado, 1 de junho, às 19h00, no CCSP

Com a proposta de abordar como o meio ambiente vem sendo tratado desde o início do século XX, a produção resgata personagens históricos e reúne depoimentos de representantes dos mais diversos segmentos ligados ao tema – a lista inclui indígenas, ambientalistas, jornalistas, artistas e intelectuais, entre outras pessoas que vêm lutando para preservar esse legado. A “Florestania”, palavra que sintetiza os conceitos de cidadania e direitos florestais, é o código genético de nossa identidade.

DEBATE após exibição do filme FRANS KRAJCBERG: MANIFESTO (Brasil, 2018, 96’) com a diretora Regina Jehá e convidados
sábado, 1 de junho, às 21h10 no Itaú Augusta

Frans Krajcberg se prepara para ser homenageado na 32a Bienal de Arte de São Paulo enquanto desvela suas memórias e reflexões. Artista plástico, escultor, gravurista e fotógrafo, ele nasceu no ano de 1921 na Polônia, mas naturalizou-se brasileiro em 1954. Falecido em novembro de 2017, Krajcberg lutou por diversas causas, entre elas a preservação da floresta amazônica. O documentário faz o retrato de um homem engajado em sua arte, cujo legado segue vivo.

DEBATE no LANÇAMENTO do filme O AMIGO DO REI (Brasil, 2019, 142’) com o diretor André D’Elia e convidados
Domingo, 2 de junho, às 19h00 no Itaú Augusta

Híbrido de documentário e ficção, o filme tem como tema a maior tragédia ambiental da História do Brasil: o rompimento da barragem da Samarco em Mariana-MG e suas consequências. Acompanhando de modo ficcional o cotidiano do deputado federal Rey Naldo, nos bastidores do Congresso Nacional, o filme mostra as relações íntimas existentes entre política e mineração; ao mesmo tempo documentário investigativo e ficção alegórica, ele revela um sujeito político empresarial diluído na sociedade brasileira desde o período colonial.

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA:

DEBATE no LANÇAMENTO do filme GIG – A UBERIZAÇÃO DO TRABALHO (Brasil, 2019, 60) com o diretor Carlos Juliano Barros e convidados
Sábado, 1 de junho, às 17h30 no CCSP
BATE-PAPO, após exibição do filme, com os diretores
Segunda-feira, 3 de junho, às 19h15, no CCBB

O trabalho mediado por aplicativos e plataformas digitais cresce no mundo todo. Mas o avanço da chamada “Gig Economy”, fenômeno também conhecido no Brasil por “uberização”, vem despertando debates sobre a precarização e a intensificação do trabalho numa sociedade cada dia mais conectada.

DEBATE no LANÇAMENTO do filme FILHOS DE MACUNAÍMA (Brasil, 2019, 90) com o diretor Miguel Antunes Ramos e convidados
Domingo, 2 de junho, às 17h30 no CCSP
BATE-PAPO, após exibição do filme, com o diretor
Quinta-feira, 6 de junho, às 18h45, no CCBB

Três famílias indígenas vivem na cidade de Boa Vista, no norte do Brasil. Enquanto Maria se despede da mãe, que não fala português e adoece na aldeia, vê o filho Daniel se tornar evangélico e recusar suas tradições. Teuza procura na Guiana uma vida mais intensa e vive se deslocando, entre festas, problemas familiares e buscas por trabalho. Arlen, indígena policial e morador de um conjunto habitacional na periferia, tenta voltar para a aldeia onde sua família mora, enquanto lida com a violência e outros problemas na cidade. Histórias de deslocamento e identidade de personagens em busca de si mesmos.

DEBATE após estreia brasileira do filme UM FILÓSOFO NA ARENA (México/Espanha, 2018, 100’) com o diretor Aarón Fernández e convidados
Quinta-feira, 30 de maio, às 19h30 no CCSP
BATE-PAPO, após exibição do filme, com o diretor
Segunda-feira, 10 de junho, às 17h00, no CCBB

Após sua aposentadoria, o filósofo francês Francis Wolff, grande fã de touradas, decide fazer uma viagem pela
França, México e Espanha, acompanhado por dois cineastas mexicanos que nada sabem sobre esse mundo, hoje com os dias contados. Ao longo da jornada, eles encontram vários personagens, com os quais refletem sobre a relação dos seres humanos com os animais e a natureza, e, acima de tudo, sobre a nossa relação com a morte e o significado da jornada que chamamos vida.

BATE-PAPOS, após exibição do filme EMPATE (Brasil, 2018, 90’), com o diretor Sérgio de Carvalho
Sexta-feira, 31 de maio, às 19h30 no CCSP & Sábado, 1 de junho, às 18h30, no CCBB

O que é um empate? “É uma forma de luta que nós encontramos para impedir o desmatamento. A gente se coloca diante dos peões e jagunços, com nossas famílias, mulheres, crianças e velhos, e pedimos para eles não desmatarem e se retirarem do local. Eles, como trabalhadores, a gente explica, estão também com o futuro ameaçado. E esse discurso, emocionado, sempre gera resultados. Até porque quem desmata é o peão simples, indefeso e inconsciente. “ (Chico Mendes. Jornal do Brasil, 13 dias antes de seu assassinato).

BATE-PAPOS, após exibição do filme PARQUE OESTE (Brasil, 2018, 70’), com a diretora Fabiana Assis
Sábado, 1 de junho, às 15h30 no CCSP & Domingo, 2 de junho, às 16h00, no CCBB

Depois de ser vítima de uma violenta desocupação ocorrida no bairro Parque Oeste, em Goiânia, uma mulher reconstrói sua vida tendo como norte a luta por moradia.

BATE-PAPOS, após exibição do filme O ESPANTO (Argentina, 2017, 67’), com o diretor Martín Benchimol
Terça, 4 de junho, às 17h30 no CCSP & Quarta-feira, às 19h15, no CCBB

Em um recôndito povoado da Argentina, os remédios caseiros substituem a medicina tradicional. Toda doença é tratada pelos vizinhos, exceto “o espanto”, uma enfermidade rara que só pode ser curada por um ancião que ninguém se atreve a visitar.

BATE-PAPOS, após exibição do filme LAPÜ (Colômbia, 2019, 75’), com o diretor César Alejandro Jaimes
Quinta-feira, 6 de junho, às 17h30 no CCSP & Domingo, 9 de junho, às 15h30, no CCBB

Amanhece no deserto de La Guajira. Doris, uma jovem Wayúu, acorda inquieta em sua rede. Ela teve um sonho que não sabe interpretar e, ao contá-lo à sua avó, entende que sua prima, que morreu há vários anos, está pedindo para que ela exume seus restos mortais e enterre-os novamente no cemitério da família, na alta Guajira. Este ritual, chamado de Segundo Enterro, é o evento mais importante na vida de um Wayúu e um processo de catarse que fará com que Doris entre em contato direto com a morte, o mundo espiritual e as memórias de sua prima.

BATE-PAPOS, após exibição do filme O QUADRADO PERFEITO (Argentina, 2018, 61’), com o diretor Pablo Bagedelli
Sexta-feira, 7 de junho, às 17h00 no CCBB & Sábado, 8 de junho, às 17h40, no CCSP

Um documentário sobre o mundo da criação de cães de raça pura. Uma fotógrafa de competição mergulha nas memórias de seu falecido marido para nos mostrar seus melhores pódios; um casal narra seus próprios problemas de fertilidade enquanto nos ensina as proporções corretas da cabeça de um poodle; a comissão de juízes da Federação Cinológica Argentina discute modificações no regulamento da instituição… Entre biografias, sprays para o pelo, escritórios e teorias genéticas, é revelado todo um sistema que sustenta e reproduz as raças caninas.

BATE-PAPOS após exibição do filme CARTUCHO (Colômbia, 2017, 55’), com o diretor Andrés Chaves Sánchez
Sábado, 8 de junho, às 15h30 no CCSP & Domingo, 9 de junho, às 18h00, no CCBB

Na Colômbia, um rico bairro colonial, formado por famílias e comércios tradicionais, tornou-se o lar de centenas de sem-tetos e criminosos. Suas ruas e casas antigas tornaram-se locais de consumo de crack. O filme reconstrói a memória fragmentada de El Cartucho, bairro de Bogotá violentamente demolido pelo governo e transformado em um parque estéril em 2001. Esta é a história da degradação que representa uma sociedade que tenta varrer o lixo para debaixo do tapete.

EXIBIÇÕES NAS FÁBRICAS E CASAS DE CULTURA

As Fábricas de Cultura Brasilândia, Capão Redondo, Diadema, Jaçanã, Jd. São Luís e Vila Nova Cachoeirinha têm exibições de 4 a 12 de junho, todas são seguidas de debates com mediadores.

As Casas de Cultura Butantã, M’Boi Mirim, Parelheiros, São Miguel, São Rafael e Vila Guilherme têm exibições de 1 a 9 de junho, todas são seguidas de debates com mediadores.