A Luta pela Saúde
Este ano, pela primeira vez, a Mostra apresenta uma programação com a temática “Saúde”. São filmes que retratam não somente o quão frágeis somos diante de epidemias, a avidez humana, guerras, mas também como pessoas se erguem e se organizam contra essas ameaças - sobretudo, contra a pior de todas: o descaso do poder público.
O filme que precede o debate, Mulheres contra a Aids, lembra o papel histórico que grupos de mulheres no mundo inteiro tiveram, e ainda têm, na luta contra o HIV/AIDS. Na sequência do filme, exibido às 18h50, nossos convidados falarão sobre a importância desses movimentos na “Luta pela Saúde”.
O Debate será mediado pelo jornalista André Biernath, e irá acontecer no Reserva Cultural, dia 5 de junho, quarta-feira, às 20h10.
Para a discussão, além do público presente, contaremos com os seguintes convidados:
Jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pós-graduado em comunicação e mídias digitais pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Trabalha há 8 anos como repórter da Revista Saúde É Vital, da Editora Abril. Pela publicação, cobriu mais de 60 congressos científicos nacionais e internacionais e ganhou cinco prêmios de jornalismo. É um dos fundadores e o primeiro presidente da Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência (RedeComCiência).
Cláudia Collucci é repórter especial e colunista de saúde da Folha. Jornalista, mestre em história da ciência pela PUC-SP e pós graduada em gestão em saúde pela FGV, foi fellow da University of Michigan e da Georgetown University onde estudou sobre os conflitos de interesses entre médicos, indústria da saúde e o jornalismo. É autora de "Quero ser mãe" e "Por que a gravidez não vem?" e coautora de "Experimentos e Experimentações".
Dr. Kallás é Infectologista, Professor Titular do Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da USP. Realiza estudos de novas terapêuticas anti-HIV e vacinas preventivas e Profilaxia Pré-Exposição. Dr. Kallás faz parte de um dos consórcios internacionais de pesquisa em busca de novas estratégias cura da infecção pelo HIV.
Micaela Cyrino, 30 anos, é graduada em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, diretora de arte, pintora, escultora e performer. Em sua pesquisa atual, traz o diálogo do corpo negro feminino e os atravessamentos sociais. Palestrante nas temáticas HIV/Aids e saúde da população negra.
