O Custo Humano e Ambiental
Este ano, os filmes da temática “Economia” são bastante voltados para o impacto das decisões tomadas fora do âmbito governamental na economia global.
O foco do debate será o ataque à democracia e as suas consequências, ou a nova era corporativa que está se alastrando mundo afora. O filme que precederá e pautará o debate é Golpe Corporativo, documentário canadense que desenvolve as teorias do escritor e filósofo político canadense John Ralston Saul, elaboradas no livro de 1994 The Unconscious Civilization, onde arriscava o pensamento ainda não disseminado da ameaça que o ressurgimento e consolidação do poder das corporações representava para a democracia a nível global. “O Custo Humano e Ambiental” dessa nova realidade da economia global é o que será debatido pelos convidados, após a exibição do filme, às 18h30.
O Debate será mediado pelo sociólogo e jornalista Silvio Caccia Bava, e irá acontecer no Reserva Cultural, no dia 6 de junho, quinta-feira, às 20h10.
Para a discussão, além do público presente, contaremos com os seguintes convidados:
Formado em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP, é mestre em Artes; psicólogo pelo Instituto de Psicologia USP, onde defendeu Doutorado sobre clínica psicanalítica contemporânea. É membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e professor de Filosofia da Psicanálise no Curso de Filosofia da Unifesp. Em 2017, co-realizou com Rubens Rewald e Gustavo Aranda, Intervenção – Amor não quer dizer Grande Coisa, documentário sobre a extrema direita brasileira. Ensaísta interessado na imbricação de psicanálise e cultura, junto com Rubens Rewald também dirigiu o documentário Esperando Telê (2010).
É sociólogo, mestre em ciência política, jornalista, diretor e editor-chefe do jornal Le Monde Diplomatique Brasil. Foi coordenador-geral do instituto Pólis, presidente da ABONG (Associação Brasileira de ONGs) por dois mandatos e presidente da ALOP (Associação Latinoamericana de Organizações de Promoção do Desenvolvimento).
Luiz Gonzaga Belluzzo é economista. Entre 1974 e 1992 foi assessor econômico do PMDB. Entre 1985 e 1987 foi Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no governo da Nova República e posteriormente, entre 1988 e 1990, foi Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Em 2001 foi incluído no “Biographical Dictionary of Dissenting Economists” entre os 100 maiores economistas heterodoxos do século XX. Atualmente, é professor titular da Unicamp e Facamp, a Faculdade de Campinas, da qual é sócio-fundador, e consultor editorial da revista Carta Capital, desde 1996.