2 de setembro de 2020

Destaques do fim de semana e feriado – aproveite para maratonar!

A 9ª Mostra Ecofalante de Cinema, que acontece entre os dias 12 de agosto e 20 de setembro de forma totalmente online e gratuita, traz 98 filmes de 24 países, além de 8 debates com convidados especiais e entrevistas exclusivas com cineastas.

O evento entra agora em uma “segunda etapa”, com filmes sobre as temáticas Povos&Lugares, Tecnologia, Consumo e Economia, novas oportunidades de assistir aos filmes da Competição Latino-Americana e a estreia do programa Clássicos e Premiados. A programação de sexta a segunda-feira conta com um debate sobre a temática Consumo no sábado, cinco entrevistas com diretores, 20 estreias e 68 filmes no total – aproveite o feriado para maratonar! Confira os destaques:

Na sexta-feira (04/09), às 15h, três filmes entram no Panorama Internacional Contemporâneo.  O alemão “O Fim da Carne”, de Marc Pierschel, ficará disponível por três dias. O filme embarca em uma jornada para descobrir que efeito um mundo pós-carne teria no meio ambiente, nos animais e em nós mesmos. Já “Os Senhores da Água” e “Patrimônio” voltam para mais dois dias de exibição. Apresentado no Festival de Berlim, Patrimônio (México/EUA) conta com direção da duplamente laureada com os Emmy Awards Lisa F. Jackson, aqui em parceria com Sarah Teale, e retrata a luta de uma pequena comunidade na costa pacífica mexicana contra um mega-empreendimento norte-americano. O francês Os Senhores da Água, dirigido por Jérôme Fritel, discute a cada vez mais explosiva demanda por água e o novo mercado em torno desse bem, com bancos, fundos de investimento e fundos de hedge investindo bilhões de euros.

Durante a semana, serão lançadas entrevistas exclusivas com os diretores dos três filmes acima nas redes da Mostra Ecofalante: Jérôme Fritel na quinta, às 18h; Lisa F. Jackson e Sarah Teale na sexta, também às 18h; e Marc Pierschel no sábado, às 11h. Além disso, publicaremos também entrevistas com Isa Willinger, diretora de “Olá, IA“, na quinta, às 17h; e Fredrik Gertten, diretor de “Push: Ordem de Despejo“, no domingo, às 11h.

Na Competição Latino-Americana, também voltam por mais dois dias “Ruivaldo, o Homem Que Salvou a Terra”, de Jorge Bodanzky e João Farkas, que leva para a tela, por meio do personagem central que dá nome à obra, sua luta diária para sobreviver diante das consequências do assoreamento do Rio Taquari, no Mato Grosso do Sul; e o argentino “Suquía”, de Ezequiel Salinas, curta exibido no festival IDFA-Amsterdã que faz uma jornada pela memória do rio Suquía, na Argentina.

Neste dia, os filmes “Exodus”, de Bahman Kiarostami, e “A Jangada de Welles”, de Firmino Holanda e Petrus Cariry, ficam disponíveis até às 15h.

“O Fim da Carne”, de Marc Pierschel

No sábado (05/09), às 19h, acontece o debate “É Possível Mudar o Paradigma do Consumo?”, com os convidados Eduardo dos Santos (midiativista da página Vegano Periférico), Sérgio Besserman (Presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Fátima Cabral (agricultora familiar agroecológica) e mediação de Gabriela Yamaguchi (diretora de Sociedade Engajada da organização socioambiental WWF-Brasil). “O Fim da Carne”, que estreia no dia anterior, será o ponto de partida do debate, que terá interpretação em Libras e será transmitido ao vivo pelo Facebook e Youtube

Às 15h, estreia no Panorama Internacional Contemporâneo “Beleza Tóxica”, de Phyllis Ellis, que ficará disponível por três dias. Inédito no Brasil, o longa canadense alerta que o crescimento acelerado da indústria multi-bilionária de cosméticos tem um custo elevado e generalizada corrupção. Já “Os Despossuídos” e “Tomates, Molho e Wagner”, também do Panorama Internacional Contemporâneo, voltam para mais dois dias de exibição. Dirigido por Mathieu Roy como um misto de cinéma vérité e ensaio audiovisual, “Os Despossuídos” (Canadá/Suíça) promove uma jornada impressionista que nos revela, em uma era de agricultura industrializada, a luta diária da classe camponesa faminta. Indicado oficial da Grécia ao Oscar de melhor filme internacional, “Tomates, Molho e Wagner”, segundo a diretora Marianna Economou, mostra o que acontece quando tomates orgânicos encontram a música de Wagner e uma energia incrível invade os arredores de uma pequena vila, até então condenada ao desaparecimento. Na Competição Latino-Americana, também voltam por mais dois dias “Mitos Indígenas em Travessia”, de Julia Vellutini e Wesley Rodrigues, que reúne histórias indígenas dos tempos antigos de diferentes etnias, e Mamapara (Peru/Argentina), de Alberto Flores Vilca, selecionado para Clermont-Ferrand, o mais renomado festival internacional de curtas.

Já os filmes “Olá, IA”, de Isa Willinger,  “O Futuro do Trabalho e da Morte”, de Sean Blacknell e Wayne Walsh, “Caranguejo Rei”, de Enock Carvalho e Matheus Farias, e “Guaxuma”, de Nara Normande, ficam disponíveis até às 15h de sábado.

“Beleza Tóxica”, de Phyllis Ellis

No domingo (06/09), às 15h, teremos a estreia de “Superalimentos”, de Ann Shin, no Panorama Internacional Contemporâneo. A produção canadense, que ficará disponível por três dias, explora os fatos e mitos por trás dos superalimentos, propagandeados por suas propriedades nutricionais extraordinárias. Voltam para mais dois dias de exibição três filmes do Panorama: Push: Ordem de DespejoBreakpoint: Uma Outra História do Progresso” e “O Custo do Transporte Global. Realização sueca, Push: Ordem de Despejo, de Fredrik Gertten, discute como os preços das casas estão subindo rapidamente nas cidades ao redor do mundo, enquanto os rendimentos não acompanham esse aumento. O filme acompanha Leilani Farha, relatora especial da ONU sobre habitações adequadas, enquanto viaja pelo mundo, tentando entender quem está sendo expulso da cidade e por quê. Produção francesa que rodou inúmeros festivais pelo mundo, com direção de Jean-Robert Viallet, Breakpoint: Uma Outra História do Progresso analisa 200 anos de desenvolvimento para fornecer uma visão alternativa de nossa história do progresso. Coprodução entre a Espanha e a França, O Custo do Transporte Global, dirigido pelo vencedor de mais de 30 prêmios internacionais Denis Delestrac, é uma audaciosa investigação sobre o funcionamento e a regulamentação da indústria de transporte oceânico – que movimenta 90% dos bens que consumimos -, assim como os impactos socioambientais ocultos.

Na Competição Latino-Americana, também às 15h, o filme “Soldados da Borracha”, de Wolney Oliveira, volta para a programação por mais 24 horas. O longa resgata a saga de cerca de 60 mil brasileiros, enviados para a região amazônica durante a Segunda Guerra Mundial, em mirabolante plano para extrair látex, material estratégico imprescindível para a vitória dos Aliados. 

Neste dia, ficam disponíveis até às 15h os filmes “Tomates, Molho e Wagner”, de Marianna Economou; Os Senhores da Água, de Jérôme Fritel; Patrimônio, de Lisa F. Jackson e Sarah Teale; Ruivaldo, o Homem Que Salvou a Terra”, de Jorge Bodanzky e João Farkas; e “Suquía”, de Ezequiel Salinas.

“Superalimentos”, de Ann Shin

Na segunda-feira (07/09), estreia às 15h no Panorama Internacional Contemporâneo o filme “Golpe Corporativo”, que ficará disponível por três dias. A coprodução EUA/Canadá esteve nos principais festivais de documentários (como IDFA-Amsterdã e Hot Docs) narra a história por trás do “golpe corporativo” que se deu muito antes das últimas eleições que levaram Donald Trump à presidência norte-americana. Seu diretor, Fred Peabody, venceu em 1989 o Emmy Awards. Voltam para a programação por mais dois dias “O Mês Mais Quente” e “A Baleia de Lorino”, também do Panorama Internacional Contemporâneo. Em O Mês Mais Quente (EUA/Canadá), a diretora Brett Story aponta sua lente observacional para a cidade de Nova York e seus arredores durante o mês de agosto de 2017, permitindo que moradores reflitam sobre o futuro à luz do governo Trump e de demonstrações de supremacistas brancos enquanto incêndios e furacões se abatem nas duas costas do país. Já “A Baleia de Lorino é média-metragem polonês inédito no Brasil com direção de Maciej Cuske que se passa numa região remota do extremo nordeste da Sibéria onde as baleias ameaçadas de extinção ainda são caçadas, não apenas por uma questão de tradição, mas também por necessidade.

Na Competição Latino-Americana, também ficam por mais dois dias o argentino C.I.T.A. (Cooperativa Industrial Têxtil Argentina), de Lucas Molina, Tadeo Suarez e Marcos Pretti, um relato da resistência de um grupo de trabalhadores industriais diante das políticas neoliberais que foi destaque em diversos festivais internacionais, e o colombiano “O Delegado”, exibido no festival Visions du Réel, na Suíça.

“Golpe Corporativo”, de Fred Peabody

Continuam em cartaz até o fim do evento os filmes dos programas Concurso Curta Ecofalante, com curtas-metragens feitos por estudantes ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e Clássicos e Premiados, que traz destaques da cinematografia brasileira voltada à temática socioambiental, com obras de Jorge Bodanzky, Silvio Tendler, Vincent Carelli, Hermano Penna, Aurélio Michiles, Marcelo Pedroso e Ricardo Dias.

Além dos debates ligados às temáticas do Panorama Internacional Contemporâneo, a 9ª Mostra conta ainda com mais de 50 debates realizados em parceria com universidades, incluindo USP, UNESP, UFSCar, UFABC, UNB, UFGD, UFU e FECAP. 

A programação completa da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema pode ser acessada em nosso folder interativo

Uma apresentação do Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo – por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa – e da Ecofalante, a Mostra Ecofalante de Cinema é viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura e do Programa de Apoio à Cultura (ProAC). Tem patrocínio do Mercado Livre, da Spcine e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e apoio da White Martins, Kimberly Clark e Pepsico. É uma produção da Doc & Outras Coisas e co-produção da Química Cultural. A realização é da Ecofalante, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Ministério do Turismo e do Governo Federal.

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