O Panorama Internacional Contemporâneo apresenta obras, em sua maioria inéditas no Brasil, de vitrines prestigiosas como os festivais de Cannes, Sundance, Roterdã, Locarno, Berlim, Leipzig, IDFA – Amsterdã (considerada a “Cannes” do cinema documental), entre outros. A programação foi organizada pela curadoria nas temáticas Cidades, Economia, Povos & Lugares, Recursos Naturais, Saúde, Sociobiodiversidade e Trabalho. Cada eixo é objeto de concorridos debates com especialistas e realizadores, uma tradição da Mostra Ecofalante.

Trabalho

O trabalho no capitalismo flexível e globalizado: Rupturas e permanências

de Graça Druck

Eric Hobsbawn, historiador inglês, escreveu, em seu livro Era dos Extremos – o breve século XX, que “a destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas –, é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do século XX ”. Essa condição estendeu-se para o século XXI de forma radicalizada. Ainda segundo Hobsbawn, “quase todos os jovens de hoje vivem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.”. Tal situação não só foi ampliada, atingindo todas as gerações, mas também se amplificou, incentivada pelas novas tecnologias, que fizeram das redes sociais um alto-falante do “aqui e agora”, sem qualquer compromisso com a história passada e presente. O historiador inglês então alerta: “Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes do que nunca no fim do segundo milênio”. Ao que se pode acrescentar a contribuição de cineastas e artistas que buscam mostrar a história do trabalho ontem e hoje, como é o caso na 8ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.

Leia o texto na íntegra sobre os filmes dessa temática!

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