A Competição Latino-Americana abriga títulos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e México, em um total de 33 obras. Os filmes concorrem a "Melhor Longa-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 15.000,00; "Melhor Curta-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 5.000,00, e "Melhor Filme Pelo Público".
Competição Longa-Metragem
A Mostra Ecofalante de Cinema é conhecida por abordar temas socioambientais relevantes e urgentes em seus filmes, e a Competição Latino-Americana é um reflexo cinematográfico das questões que impactam o Brasil e todo o continente. Locais que muitos de nós conhecemos apenas através de notícias — como as fronteiras amazônicas e o nosso Brasil profundo — ganham vida na tela e nos levam a uma reflexão profunda sobre a relação entre o homem e a natureza. Nesta edição, os povos indígenas e seus territórios são temas centrais em grande parte das produções selecionadas para a Competição Latino-Americana. Além disso, os 33 filmes escolhidos também abordam discussões fundamentais sobre racismo, migração e trabalho.
Filmes
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A Ferrugem The Rust Colômbia, 2021, 84' Juan Sebastian Mesa
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A Invenção do Outro The Invention of the Other Brasil, 2022, 144' Bruno Jorge
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A Praia dos Enchaquirados The Beach of Enchaquirados Equador, 2021, 86' Ivan Mora Manzano
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Amazônia, A Nova Minamata? The Amazon, A New Minamata? Brasil, 2022, 76' Jorge Bodanzky
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Aqui en la Frontera On the Border Brasil, 2022, 86' Marcela Ulhoa, Daniel Tancredi
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Deuses do México Gods of Mexico México, EUA, 2022, 96' Helmut Dosantos
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Diálogos com Ruth de Souza Conversations with Ruth de Souza Brasil, 2022, 107' Juliana Vicente
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Exu e o Universo Èsù and the Universe Brasil, 2022, 85' Thiago Zanato
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Mamá Mom México, 2022, 80' Xun Sero
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No Vazio do Ar Into the Void of Air Brasil, 2022, 72' Priscilla Brasil
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Odisseia Amazônica Veins of the Amazon Peru, 2021, 72' Terje Toomistu, Alvaro Sarmiento, Diego Sarmiento
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Perlimps Perlimps Brasil, 2022, 80' Alê Abreu
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Vento na Fronteira The Wind Blows the Border Brasil, 2022, 78' Laura Faerman, Marina Weis
Júri
Diretora, produtora e roteirista. Formada em Cinema na Escola de Comunicações e Artes (ECA) na USP, realizou diversos curtas-metragens, além de publicar críticas de cinema em jornais e revistas. No começo da década de 1990, trabalhou com a criação e roteiro de programas da TV Cultura, como Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997) e Mundo da Lua (1991-1992). Em 2002, Anna Muylaert dirigiu seu primeiro longa-metragem, o premiado Durval Discos. Após isso, dirigiu mais cinco longas, tendo como destaque o filme Que Horas Ela Volta? (2015), que acumulou mais de trinta indicações e vinte prêmios ao redor do mundo.
Com mais de 60 anos de produção nas artes, realizou mais de 40 filmes como atriz e diretora. Homenageada na Ásia e na Europa, no 20º Fribourg Festival, no 17º Festival of Kerala, no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e na 45ª Mostra de São Paulo (Prêmio Leon Cakoff). Fez seu primeiro filme como atriz do curta Pátio, em 1959, e inúmeros filmes do Cinema Novo. Diretora de sete longas e cinco curtas: Reinvenção da Rua, A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair, Canção de Baal, Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha, Feio, Eu?, Poder dos Afetos, Ossos, Ralé, A Moça do Calendário, Fakir, Fogo Baixo, Alto Astral e A Alegria É a Prova dos Nove.
É artivista amazônida de Belém do Pará, cineasta, gestora/produtora de projetos culturais e roteirista na produtora ZFilmes Produções e diretora no Instituto Culta da Amazônia, que promove projetos socioculturais e socioambientais na Amazônia paraense. Atua como produtora cultural há mais de 30 anos. É fundadora, diretora geral e curadora do Festival Pan-Amazônico de Cinema - AMAZÔNIA (FI) DOC, que promove há 14 anos a democratização do acesso, o debate, a difusão e premiação de filmes documentários e ficções da cinematografia produzida nos 9 países Pan-Amazônicos.