Ativismo em Tempos Não-Democráticos
Ativismo é um tema que perpassa uma boa parte dos filmes selecionados para a Mostra desde sua primeira edição. Na 9ª Mostra, não foi diferente, mas achamos importante montar uma programação temática de Ativismo para prestigiar a luta de tantas mulheres e homens.
Em tempos de ataque frontal à democracia, é importante dar voz aos que estão no embate contra o avanço do autoritarismo.
Geógrafo, atua na área ambiental há 35 anos. Trabalhou na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo de 1983 a 1987, quando promoveu atividades com prefeituras e auxiliou na criação de novas ONGs ambientalistas. Desde 1991 está na Fundação SOS Mata Atlântica, onde é diretor de Políticas Públicas. Também atua na Frente Parlamentar Ambientalista desde 2007, quando ela foi criada. Mantovani se dedicou à aprovação de leis ambientais importantes, como a Lei da Mata Atlântica, de 2006, e a Lei das Águas, de 1997, que criou o Sistema Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente e Gerenciamento de Recursos Hídricos. Hoje, na Frente Parlamentar e na SOS Mata Atlântica, luta para que mais de 400 leis ambientais sejam aprovadas.
Jovem ativista climática de Brasília, ela coordena o Grupo de Trabalho de Clima do Engajamundo, organização brasileira liderada por jovens, e trabalha como assessora jurídica no Instituto Socioambiental, em questões que tratam de direitos socioambientais, incluindo: indígenas, uso da terra e economia dos povos da floresta. É parte do Youth Climate Advisory Group (# Super30), que ajudou a construir a agenda da Cúpula do Clima para a Juventude e participou ao lado do Secretário-Geral da ONU Antonio Guterres e da ativista Greta Thunberg na abertura da Cúpula de Ação Climática em 2019. Representou a sociedade civil, no tema Clima e Juventude, durante 43º sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Membro do UN SG’s Youth Advisory Group on Climate Change.
Começou na Fundação SOS Mata Atlântica em 1996, trabalhou 11 anos no Greenpeace, foi co-fundadora da Matilha Cultural (espaço ativista no centro de São Paulo) em 2009, atuou por 3 anos como coordenadora de comunicação do Secretariado da Comissão Global de Políticas sobre Drogas e coordenou campanha sobre violência policial na Anistia Internacional Brasil em 2015-2016. Foi co-desenvolvedora do laboratório de dados Fogo Cruzado, que mapeia tiroteios e violência armada no Rio de Janeiro e em Recife. Há quatro anos atua como consultora independente de estratégia e comunicação em projetos sócio-ambientais e de direitos humanos; atualmente, trabalha com o IAS (Instituto Água e Saneamento), o Movimentos - Drogas, Juventude e Favelas e a Rede Brasileira de Renda Básica. É voluntária do coletivo que organiza a Marcha da Maconha São Paulo desde 2008.
Jornalista, geógrafa e escritora, atua há quase 30 anos na área de comunicação socioambiental, com passagens em ONGs como SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental, e veículos de comunicação, como a Agência Estado. Há 15 anos, está à frente do Núcleo de Conteúdos Ambientais – NUCA, empresa especializada na produção e disseminação de conteúdos socioambientais. Também é autora de livros e dos blogs https://conexaoplaneta.com.br/blog/category/mulheres-ativistas/ e http://paulistanasp.blogspot.com/. Busca um mundo mais sustentável e justo para todos os viventes no planeta Terra.