9 de agosto de 2021

Conheça o júri da 10ª Mostra Ecofalante!

A 10ª Mostra Ecofalante de Cinema, que acontecerá de forma online e gratuita entre os dias 11 de agosto e 14 de setembro, terá dois programas competitivos em sua programação: a Competição Latino-Americana e o Concurso Curta Ecofalante.

Presente na Mostra Ecofalante desde 2014, a Competição Latino-Americana premia os melhores filmes de temática socioambiental da América-Latina. Este ano, foram selecionados 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, representando 7 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela. Já o Concurso Curta Ecofalante é uma competição voltada para curtas-metragens produzidos por estudantes brasileiros. Nesta edição, que tem apoio do WWF-Brasil, a Mostra selecionou 10 filmes, cujos temas dialogam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU na Agenda 2030.

Conheça os integrantes do júri de cada um dos programas:

No centro, Cristina Amaral; no sentido horário, Takumã Kuikuro, Lúcia Monteiro, Mário Branquinho, Julia Katharine, Camila de Moraes e Junia Torres.

COMPETIÇÃO LATINO-AMERICANA

Cristina Amaral
Cristina Amaral nasceu em São Paulo e formou-se em Cinema na Escola de Comunicações e Artes – USP nos anos 1980. Iniciou sua carreira em 1985 no filme Nós de Valor, Nós de Fato, curta-metragem de Denoy de Oliveira; desde então, assinou a montagem de diversos diretores, como Carlos Reichenbach, Guilherme de Almeida Prado, Edgar Navarro e Andrea Tonacci, com quem criou, em 1997, a Extrema Produções Artísticas, que mantém até hoje. Entre os principais trabalhos estão Serras da Desordem (2006), de Tonacci, e Falsa Loura (2007), de Reichenbach.

Junia Torres
Documentarista e antropóloga. Organizadora do forumdoc.bh ­– Festival do Filme Documentário e Etnográfico desde 1997. Curadora das mostras: Cinema, Território Ameríndio e Política e Palavra no Documentário (Sesc Minas); Cinema de Autoria Indígena (Cinesesc SP); Mekukradjá: Círculo de Saberes Indígenas e Outros Olhares: Cinema Indígena (Itaú Cultural, SP). Dirigiu os longas: O Jucá da Volta (co-direção: Nêgo Bispo); Nos Olhos de Mariquinha (co-direção: Cláudia Mesquita), Um Olhar sobre os Quilombos no Brasil (co-direção: Cida Reis); Salve Maria (co-direção: Cida Reis e Pedro Portella); Aqui Favela, o Rap Representa (co-direção: Rodrigo Siqueira).

Mário Branquinho
Mário Branquinho é diretor do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, o mais antigo festival de cinema ambiental de Portugal e um dos mais antigos do mundo, já em sua 27ª edição. Técnico Superior do Município de Seia, formado em ciências sociais e mestre em animação artística, alia as duas paixões, o ambiente e a cultura, em numerosos projetos. Além do CineEco, é programador da Casa da Cultura de Seia, dirige o Festival Seia Jazz & Blues e esteve na fundação, em 2013, da Green Film Network, uma rede de 40 festivais de cinema ambiental de todo o mundo.

Takumã Kuikuro
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As Hiper Mulheres (2011), com Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e Brasília e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University London. Foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.

CONCURSO CURTA ECOFALANTE

Camila de Moraes
Camila de Moraes é jornalista e graduanda no curso B.I. de Artes com concentração em audiovisual pela Universidade Federal da Bahia. Dirigiu o documentário de longa-metragem O Caso do Homem Errado, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento no Brasil. Aclamado, o longa esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil e concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2019.

Julia Katharine
Diretora, roteirista e atriz do filme Tea for Two, vencedor do prêmio Guarani de melhor curta. Trabalhou como atriz em três filmes de Gustavo Vinagre: Filme-catástrofe; Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmo e Lembro mais dos corvos. Neste último, no qual foi também co-roteirista, sua participação lhe rendeu o Prêmio Helena Ignez.

Lúcia Monteiro
Professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense. Realizou pós-doutorado (Fapesp) na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e na Universidade Grenoble Alpes. Integrante do grupo de pesquisa “História e Audiovisual: dimensões históricas do audiovisual” (ECA-USP), coordenado pelo Prof. Dr. Eduardo Morettin, reconhecido pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.

Além dos prêmios do júri, os filmes da Competição Latino-Americana e do Concurso Curta Ecofalante concorrerão ao Prêmio do Público – não se esqueça de dar sua nota após assistir para contribuir com sua opinião!

Você pode conferir a lista dos filmes selecionados para os programas competitivos clicando aqui. A programação completa da 10ª Mostra Ecofalante pode ser acessada pelo folder interativo.