Entre os dias 22 e 26 de agosto, a Ecofalante e o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realizam de forma online o Seminário de Cinema, Educação e Sustentabilidade.

Em sua terceira edição, o Seminário se propõe a ser um espaço de encontros, trocas e reflexões sobre o uso do cinema na educação enquanto dispositivo gerador de reflexões e ações para a sustentabilidade.

Leia o texto na íntegra sobre o evento!

Master Class - Cinema, educação e juventudes: ideias para transformar o mundo

As telas, brilhantes, coloridas e sonoras, são os principais suportes para histórias sobre o mundo na atualidade. Portanto, pensar a educação das juventudes passa também por pensar os desafios e as potencialidades das narrativas audiovisuais. Neste sentido, a Master Class trará reflexões sobre o cinema como dispositivo mobilizador de sentidos e afetos em educadores e estudantes na busca por um mundo mais justo e sustentável.

Adriana Fresquet

​​É professora da Faculdade de Educação da UFRJ, onde coordena o Grupo CINEAD: Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual. Fundou e participou da coordenação da Redekino. Coordena, entre outros, a coleção Cinemas e Educações, da Editora Multifoco.

Cilene Victor

É jornalista e professora com atuação na cobertura de temas como meio ambiente, mudanças climáticas, entre outros. Como pesquisadora e consultora, tem realizado trabalhos para instituições nacionais e internacionais no campo da comunicação de riscos.

Palestra - O futuro é agora: mudanças climáticas e juventudes

A ação humana está mudando o clima do planeta, não há dúvidas diante dessa afirmação. É urgente a necessidade de construir uma nova maneira de encarar os recursos naturais de nosso planeta. Os cientistas têm feito a sua parte, mas como fazer com que essa mensagem chegue à população em geral? Qual a importância do envolvimento das juventudes nas ações de enfrentamento das mudanças climáticas?

Paulo Artaxo

É professor titular do Instituto de Física da USP. É membro do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU), da Academia Brasileira de Ciências e vice-presidente da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Cilene Victor

É jornalista e professora com atuação na cobertura de temas como meio ambiente, mudanças climáticas, entre outros. Como pesquisadora e consultora, tem realizado trabalhos para instituições nacionais e internacionais no campo da comunicação de riscos.

Mesa - O cinema na educação e sua contribuição para a criação de sociedades sustentáveis

O cinema nos aproxima de histórias, pessoas e lugares que não conhecemos e, dessa forma, permite que nos coloquemos no lugar do outro. A experiência da alteridade é um elemento importante na formação de indivíduos mais críticos e justos. Como pensar, então, o cinema como pedagogia criadora de sociedades mais justas e sustentáveis?

Marcos Sorrentino

Professor e Ambientalista, atualmente é Diretor de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Thaís Brianezi

É professora da ECA/USP. Autora do livro "Zona Franca de Manaus: ame-a ou deixe-a em nome da floresta". É membro-fundadora da International Environmental Communication Association (IECA) e conselheira do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA).

Cilene Victor

É jornalista e professora com atuação na cobertura de temas como meio ambiente, mudanças climáticas, entre outros. Como pesquisadora e consultora, tem realizado trabalhos para instituições nacionais e internacionais no campo da comunicação de riscos.

Palestra - Desafios urbanos e sustentabilidade

A maioria da população brasileira é urbana. Portanto, para pensarmos os grandes dilemas ambientais devemos incluir obrigatoriamente em nossa reflexão o ambiente urbano. Como as questões ambientais ecoam nos territórios urbanos? Quais os desafios atuais para a construção de cidades mais inclusivas e sustentáveis?

Raquel Rolnik

Urbanista e arquiteta, é professora titular da FAU/USP. Foi diretora de planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento de São Paulo (1989-92). É autora, entre outros, de "São Paulo: planejamento da desigualdade" (Fósforo editora, 2022).

Mariana Tokarnia

É repórter da Agência Brasil, da EBC e vice-presidente da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). Mestranda no programa de pós-graduação em Mídias Criativas da UFRJ, é Jornalista Amiga da Criança, título concedido pela Andi - Comunicação e Direitos.

Mesa - Articulações entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o currículo escolar por meio do cinema: potencialidades e desafios

Os filmes ambientais são interessantes ferramentas para trabalhar de maneira interdisciplinar e transversal os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) dentro do currículo escolar. A proposta da mesa é pensar como mobilizá-los a partir das competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como disparadores de reflexões e ações para a sustentabilidade.

Lucília Guerra

É arte-educadora. Desde 2014 é diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão do Centro Paula Souza, que promove a Formação Continuada de 17 mil docentes de Escolas Técnicas e nas Faculdades de Tecnologia

Cláudia Mogadouro

Criadora e coordenadora do Coletivo Janela Aberta – Cinema & Educação, desde 2016. Historiadora com especialização, mestrado e doutorado pela ECA-USP. Formadora audiovisual de Professores da rede municipal de São Paulo e da rede municipal de Campinas.

Mariana Tokarnia

É repórter da Agência Brasil, da EBC e vice-presidente da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca). Mestranda no programa de pós-graduação em Mídias Criativas da UFRJ, é Jornalista Amiga da Criança, título concedido pela Andi - Comunicação e Direitos.

Palestra - Amazônia: narrativas em disputa

A Amazônia brasileira volta a estar no centro dos debates atuais pelo aumento vertiginoso dos conflitos em seu território e de sua degradação. Como resposta vemos os movimentos de resistência cada vez mais organizados e fortalecidos. Fazer com que as narrativas das populações afetadas sejam legitimadas e ouvidas para além do contexto local é primordial nessa luta. Qual o papel do audiovisual e das juventudes nesse cenário?

Juma Xipaia

É uma liderança indígena do povo Xipaya e estudante de Medicina da UFPA. Foi a primeira mulher a se tornar cacique no Médio Xingu, liderando a aldeia Tukamã e a primeira pessoa Xipaya a falar na sede da ONU. Criou o Instituto Juma (https://institutojuma.org/pt-br/).


Mariluce Moura

É jornalista, mestre e doutora em comunicação pela UFRJ. Em 1999, criou e foi diretora de uma das maiores revistas especializadas em divulgação de ciência no Brasil: a Pesquisa Fapesp. É a criadora e coordenadora do projeto Ciência na rua (www.ciencianarua.net).

Mesa - O educador como mediador de processos para a sustentabilidade por meio dos filmes: experiências e metodologias

Quais os caminhos já trilhados pela prática do cinema em ambientes educativos? Como ajudar os educadores a mediarem processos de encontro com alteridades através dos filmes? A mesa trará exemplos e metodologias focando no papel do educador como facilitador de processos para a cidadania e sustentabilidade a partir de narrativas audiovisuais.

Ana Bárbara Ramos

É cineasta, produtora, educadora e gestora de projetos especializados na área de cinema e educação. Membra da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN) e da Redekino. Está à frente da Semente - Escola de Educação Audiovisual desde 2014.

Edson Grandisoli

Pós-doutor pelo Instituto de Estudos Avançados e doutor em Educação e Sustentabilidade pelo Programa de Ciência Ambiental da USP. Assessor da UNESCO para o Currículo Paulista. Diretor da Reconectta e do Movimento Escolas pelo Clima.

Mariluce Moura

É jornalista, mestre e doutora em comunicação pela UFRJ. Em 1999, criou e foi diretora de uma das maiores revistas especializadas em divulgação de ciência no Brasil: a Pesquisa Fapesp. É a criadora e coordenadora do projeto Ciência na rua (www.ciencianarua.net).

Master Class - Como produzir narrativas cinematográficas que dialoguem com as juventudes?

Quais os desafios, para os cineastas, na criação de narrativas cinematográficas que dialoguem e engajem as juventudes na mudança social? Quais as estratégias para que o filme consiga impactar a sociedade e em especial as juventudes? Qual a potência transformadora do cinema?

Luiz Bolognesi

É diretor do longa A Última Floresta (2021), que recebeu o prêmio do público de Melhor Filme no Festival de Berlim. Entre 1996 e 2015, ao lado de Laís Bodanzky, coordenou os projetos de cinema itinerante e oficinas audiovisuais Cine Mambembe e Cine Tela Brasil.

Flavia Guerra

Jornalista com mestrado em Direção de Documentário e Cinema pela Goldsmiths - University of London, como bolsista do Chevening Scholarship Program. Atua como documentarista, jornalista, curadora e crítica de cinema. É editora do Plano Geral, videocast disponível no Splash UOL, colunista de cinema na Rádio Band News FM e no Splash UOL. Possui extensa experiência cobrindo festivais internacionais de cinema para várias mídias, incluindo O Estado de São Paulo, UOL, Canal Brasil, CNN Brasil e Band News TV. É vice-presidente da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e votante do Globo de Ouro.