Restauração e Regeneração dos ecossistemas: o que está sendo feito
Diante dos eventos extremos relacionados às mudanças climáticas que estão se multiplicando - como o que aconteceu no Rio Grande do Sul-, há um imperativo de se implementar ações de restauração e regeneração dos ecossistemas com celeridade e em larga escala. São muitas as iniciativas que visam conter o avanço das mudanças climáticas, mas as ações têm que se multiplicar, desde agricultura a baixo carbono, regeneração a restauração florestal.
No debate “Restauração e regeneração dos ecossistemas: o que está sendo feito”, que vai acontecer na terça-feira, 6 de agosto às 20h30 na sala 2 do Reserva Cultural, os debatedores vão traçar um panorama das iniciativas e do que está ao nosso alcance, assim como os desafios.
O debate vai acontecer após a exibição de Solo Comum (EUA, México, 2023, 102') , que vai passar na mesma sala, na sessão anterior das 18h30.
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Para a discussão, contaremos com os seguintes convidados:
Biólogo e Doutor em Ecologia pela USP com trinta e dois anos de experiência profissional em conservação e uso sustentável da biodiversidade e políticas públicas, desenvolvendo assessoria técnica, pesquisa científica e gerência de projetos. É proprietário e diretor executivo da Flexus Consultoria em Biodiversidade e Sustentabilidade e pesquisador associado do Instituto Internacional de Sustentabilidade (IIS-Rio). De maio de 2103 a dezembro de 2017, foi parte da direção da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, primeiro como diretor do Departamento de Conversação de Biodiversidade e de julho de 2015 em diante como responsável pelo novo Departamento de Conservação de Ecossistemas. Em ambas as posições o foco foi o desenvolvimento e implementação de políticas públicas para o uso sustentável e a conservação da biodiversidade. Entre os resultados alcançados destaca-se principalmente o desenvolvimento da primeira política nacional para recuperação de vegetação nativa (PLANAVEG).
Coordenador de projetos da Synergia Socioambiental. É bacharel em Relações Internacionais e Mestre em Economia Internacional pela Universidade de Ciências Aplicadas de Berlim, Alemanha. Atua com análise de viabilidade de negócios em restauração, bioeconomia e desenvolvimento comunitário. Tem 16 anos de experiência em negócios e políticas públicas por meio da integração das estratégias empresariais com o ambiente externo (contexto político, econômico, mercado e internacional) e estratégia de desenvolvimento sustentável - ESG, em âmbito empresarial, territorial e público-privado.
Engenheira Agrônoma e Mestre pela ESALQ/USP, atua desde 1987 na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, tendo exercido diversas funções nas áreas de florestas, biodiversidade, restauração ecológica, licenciamento ambiental, fiscalização, planejamento, formulação de políticas públicas e gestão de projetos. Foi Coordenadora do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (2011/2012), movimento que reúne mais de 300 instituições entre órgãos públicos, organizações da sociedade civil, empresas e centros de pesquisa.
Professor de Ecologia do Instituto de Biociências da USP. Obteve seu mestrado e doutorado em Ecologia da Paisagem na Universidade de Toulouse, na França. Nos últimos 25 anos, trabalhou com ecologia da paisagem e conservação da biodiversidade em paisagens altamente fragmentadas, essencialmente na região da Mata Atlântica brasileira. Os seus principais focos de investigação estão relacionados com a conectividade da paisagem, limiares ecológicos e respostas temporais às alterações da paisagem, e planejamento da conservação. Mais recentemente, explora as relações entre a estrutura da paisagem, os serviços dos ecossistemas e o bem-estar humano, para além de investigar a eficiência das políticas ambientais na gestão de paisagens multifuncionais.