Restauração e Regeneração dos ecossistemas: o que está sendo feito
Diante dos eventos extremos relacionados às mudanças climáticas que estão se multiplicando - como o que estamos vivenciando no Rio Grande do Sul-, há um imperativo de implementar ações de restauração e regeneração dos ecossistemas com celeridade e em larga escala. São muitas as iniciativas que visam conter o avanço das mudanças climáticas, mas as ações têm que se multiplicar, desde agricultura a baixo carbono, regeneração a restauração florestal.
No debate “Restauração e regeneração dos ecossistemas: o que está sendo feito”, que vai acontecer na terça-feira, 11 de junho às 20h30 na sala 4 da Estação NET Rio, os debatedores vão traçar um panorama das iniciativas e do que está ao nosso alcance, assim como os desafios.
O debate vai acontecer após a exibição de Solo Comum (EUA, México, 2023, 102') , que vai passar na mesma sala, na sessão anterior das 18h30.
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Engenheiro Florestal formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, com mestrado e doutorado pela Escola Nacional de Botânica Tropical - Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Professor do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e coordenador do Laboratório de Ecologia Aplicada – LEAp. Atua com pesquisa, ensino e extensão nas áreas de restauração ecológica, manejo e conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Também desenvolve atividades voltadas para a formulação e fortalecimento de políticas públicas com objetivo de promover a restauração ecológica.
Graduado em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP (1985) com doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela UFRRJ (2005). Foi analista ambiental pelo Ibama entre 2002 e 2010, e desde 2010 é pesquisador na Embrapa Agrobiologia. Seus temas de pesquisa são relacionados principalmente à restauração de ecossistemas da Mata Atlântica, com destaque para a identificação e o estudo dos atributos funcionais que podem subsidiar a seleção de espécies arbóreas nativas para a restauração ecológica. É membro fundador da REBRE e da SOBRE. Faz parte do Conselho (desde 2018), como representante regional para a América Latina e o Caribe, e do Conselho Executivo (2023) da Sociedade Internacional de Restauração Ecológica (SER).
Renato Crouzeilles é Diretor Científico da startup MOMBAK. Ele trabalhou por aprox. 10 anos desenvolvendo pesquisas científicas (+50 artigos revisados por pares, inclusive em revistas Science e Nature), apoiando políticas públicas e movimentos não governamentais para restauração florestal e paisagística, alavancando a regeneração natural assistida. Atualmente, ele tem ajudado a construir uma startup totalmente integrada verticalmente que visa se tornar a maior empresa de remoção de carbono com maior integridade e qualidade do mundo, começando pelo reflorestamento da Amazônia brasileira. A sua experiência inclui soluções baseadas na natureza para as alterações climáticas, ecologia, restauração florestal e paisagística, planeamento espacial sistemático e capacitação. Ele tem Ph.D. Doutor em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, parcialmente desenvolvido na University of Queensland e na Australian National University.