DEBATE Imagens do Xingu
SOBRE O DEBATE:
Na sexta-feira, 3 de dezembro, às 19h00, nossos convidados vão falar sobre como a representação dos povos indígenas passou por uma revolução ao passar para as mãos de seus próprios representantes.
Já é possível ativar o lembrete do debate aqui (canal YouTube da Mostra Ecofalante).
Para a discussão, contaremos com os seguintes convidados:
Jornalista com mestrado em Direção de Documentário e Cinema pela Goldsmiths - University of London, como bolsista do Chevening Scholarship Program. Atua como documentarista, jornalista, curadora e crítica de cinema. É editora do Plano Geral, videocast disponível no Splash UOL, colunista de cinema na Rádio Band News FM e no Splash UOL. Possui extensa experiência cobrindo festivais internacionais de cinema para várias mídias, incluindo O Estado de São Paulo, UOL, Canal Brasil, CNN Brasil e Band News TV. É vice-presidente da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e votante do Globo de Ouro.
Meu nome é Kamatxi Ikpeng, do povo Ikpeng. Fui formado pelo projeto Video nas Aldeias e Instituto Catitu. Trabalho como fotógrafo e cineasta. Tenho como objetivo produzir, publicar, distribuir vídeos e fotos, com foco na educação, saúde, fortalecimento cultural, defesa da causa indígena e do meio ambiente. Fui realizador no filme Para Onde Foram as Andorinhas? em 2015, sobre as mudanças climáticas e como isso afeta as vidas dos Ikpeng agora e no futuro. A minha produção mais recente é Yarang Mamin - Movimento das Mulheres Yarang (2019).
Mari Corrêa é
cineasta e fundadora do Instituto Catitu, onde deu início ao programa de
formação audiovisual de mulheres indígenas como estratégia de empoderamento e
valorização dos saberes femininos. Com 29 anos de experiência de trabalho
audiovisual compartilhado com povos indígenas, também desenvolveu a metodologia
de formação de cineastas indígenas no período em que foi codiretora da
organização Vídeo nas Aldeias, produzindo cerca de 30 filmes de autoria
indígena. Como cineasta seus principais filmes são Xingu, O Corpo e os Espíritos; Vozes
Indígenas; Para Onde Foram as Andorinhas?; Quentura; De Volta à Terra Boa e Pïrínop: Meu Primeiro Contato, premiados em festivais nacionais e
internacionais.
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As hiper mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University London. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Kamikia é do povo Kisêdjê, da TI Wawi, na região leste do TIX (Território Indígena do Xingu). Formado pelo projeto Vídeo nas Aldeias, escola de cinema para os povos indígenas do Brasil, acompanha e registra em áudio e vídeo as lutas dos povos indígenas do TIX desde o ano 2000. Seu curta mais recente, Topawa, ganhou Menção Honrosa na Competição Latino Americana da Mostra Ecofalante.