Comunidade, História e o Direito à Cidade
O direito à cidade é um tema recorrente dos filmes da temática Cidades. Nesta edição, a série de filmes viaja por 4 continentes e nos apresenta 6 cidades e seus desafios para incluir a maioria das pessoas que lá vivem e trabalham.
O documentário canadense Um Lugar Como Nenhum Outro retrata uma comunidade de Toronto diante da demolição de uma quadra central que constituía o coração do bairro. A partir deste acontecimento, surge a rememoração da história de um bairro que sempre acolheu recém-chegados, relatos de vida dos moradores que o constituíram, e a luta de uma comunidade para não ser removida.
O longa-metragem será disponibilizado na própria página do filme (link acima), no site da Ecofalante, a partir das 15h00 de sexta-feira, 20 de agosto, até as 15h00 de segunda-feira, 23 de agosto.
O acesso gratuito será liberado em dois períodos (o primeiro, anunciado acima, e num segundo momento, das 15h00 de segunda-feira, 30 de agosto até as 15h00 de quarta-feira, 1 de setembro). O botão ASSISTIR AO FILME surgirá na página do filme quando estiver disponível.
Para saber mais sobre a programação, siga as redes sociais da Mostra Ecofalante (Facebook e Instagram) e baixe o folder interativo aqui.
SOBRE O DEBATE:
No sábado 21 de agosto, às 19h00, nossos convidados debatem sobre o tema “Comunidade, História e o Direito à Cidade”.
Já é possível ativar o lembrete do debate aqui (canal YouTube da Mostra Ecofalante).
Para a discussão, contaremos com os seguintes convidados:
Professora titular e ex-diretora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Foi Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional, assim como representante de área junto ao Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica. Coordena o Lugar Comum, grupo de pesquisa e extensão, e tem como principais áreas de atuação: História e Memória da Cidade e do Urbanismo; Produção da Cidade, Espaços Públicos, Espaços Comuns; Política e Direito à Cidade. Recebeu o título de cidadã soteropolitana.
É arquiteto e urbanista, formado pela Universidade de São Paulo (1978), mestre (1987) e doutor (1995) em Estruturas Ambientais Urbanas pela Universidade de São Paulo e Livre-Docente em 2011, sendo atualmente Professor Titular de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/ USP). Teve papel decisivo como relator na elaboração do atual Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (premiado pela ONU-Habitat) durante o seu segundo mandato como vereador de SP.
Lindinalva Santana, (Linda Kayongo) nasceu em Salvador-BA, mulher negra, filha, mãe, avó. Candomblecista, capoeirista, ativista e educadora social. Integrante do Coletivo da Vila de Maria CVCM, do Movimento Nosso Bairro é Dois de Julho – MNB2J, e da Articulação do Centro Antigo – AMCCAS, na luta pelo Direito à Cidade e à moradia digna para população preta. É também bacharelanda em Serviço Social na Universidade Federal da Bahia.
Graduado, mestre e doutorando em geografia na Universidade Estadual de
Campinas. Pesquisador visitante na Université du Québec à Montréal, Canadá (2012 e
2016). Atua na área de geografia humana, com ênfase em geografia
econômica, geografia urbana e planejamento urbano e regional, nos
seguintes temas: indústrias culturais, produção audiovisual, política
urbana, grandes projetos urbanos e revalorização de áreas centrais. Repórter na Ilusttríssima (Folha de São Paulo).
